Importa esclarecer aos jovens portugueses as vias reais e fornecer-lhes dados concretos do mercado de trabalho actual. De nada serve continuarmos a ter uma vasta variedade de cursos qualificantes se estes não derem respostas ao real mercado de trabalho.
Importa aqui articular dados do Instituto Nacional de Estatística, IEFP e Ministério da Educação por forma a conhecer as reais condições de acesso ao ensino qualificante (Ensino de via tecnológica, profissionalizante ou superior).
Necessitamos também de conhecer quais os profissionais que serão absorvidos pelo Mercado de Trabalho, conhecendo taxas de empregabilidade, adequação do perfil de competências aos descritivos de funções e identificar as carências existentes no mundo real de trabalho.
A aplicação de um sistema de matching entre qualificação da mão-de-obra e ofertas de emprego permitiria assim evitar longos prazos de espera e dependência do sistema público de protecção social (nos casos em que tal se aplique), a redução das taxas de esforço das famílias e o aceleramento do crescimento e produtividade nacional.
Portugal precisa de formar profissionais nos vários sectores de actividade, notando que temos inclusive suportamos o desenvolvimento de outras economias através de jovens que procuram noutros países um posto de trabalho adequado ás suas competências - não devendo existir qualquer mecanismo que impeça que tal aconteça.
Importa-nos perceber quais os sectores deficitários, necessidades de formação e jovens com qualificações para estes locais.