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Pedro Henrique Aparício

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Criar um fundo de resposta a calamidades

Portugal deve ser soberano não apenas em tempos de prosperidade, mas também nos tempos de dificuldade.
23 Maio 2011
Prever o futuro é uma responsabilidade de todos os Portugueses, especialmente daqueles que assumem o serviço público como missão de vida através de mandatos representativos da população em geral.
A localização geográfica portuguesa coloca-nos numa posição frágil relativamente a catástrofes sísmicas, mas tem sido provado ao longo dos últimos tempos que as agressões ambientais de origem Humana são também expressivas (ver a área natural ardida, os envenenamentos de lençóis   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Prever o futuro é uma responsabilidade de todos os Portugueses, especialmente daqueles que assumem o serviço público como missão de vida através de mandatos representativos da população em geral.
A localização geográfica portuguesa coloca-nos numa posição frágil relativamente a catástrofes sísmicas, mas tem sido provado ao longo dos últimos tempos que as agressões ambientais de origem Humana são também expressivas (ver a área natural ardida, os envenenamentos de lençóis subterrâneos e atentatos vários aos ecossistema).
Importa que Portugal tenha um plano seguro da sua realidade e apostado em minimizar as suas fragilidades, mas que igualmente possa - dentro das suas possibilidades - dar resposta a situações de emergência e catástrofe.
Seja por questões de cheias urbanas, seja por eventos sísmicos e maremotos ou outros fenómenos, temos obrigação de estar preparados para responder ao inesperado.
Do Orçamento geral do Estado devem ser canalizadas verbas indexadas ao PIB que devem servir de fundo de reserva para a reconstrução pós-catástrofe.
Importa diminuir a nossa dependência financeira da ajuda externa também nestas situações fortuitas.
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A EDP e a PT já não são empresas estatais. Será mesmo Pedro Henrique Aparício que tem a certeza de que essas empresas dão detidas pelo estado? Essas empresas, que diz serem detidas pelo estado, são cada vez menos.

Ismael Guimarães 03 Junho 11h17

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De facto há muitas maneiras de constituir um fundo, neste caso específico pretende-se que exista uma dotação anual do Orçamento Geral do Estado que nos permita através da poupança estimular a prontidão da resposta, estar um pouco mais prontos para fazer face ao continuar a ler o comentário
De facto há muitas maneiras de constituir um fundo, neste caso específico pretende-se que exista uma dotação anual do Orçamento Geral do Estado que nos permita através da poupança estimular a prontidão da resposta, estar um pouco mais prontos para fazer face ao inesperado.

A grande questão da abordagem às seguradoras é o próprio mercado dos seguros e a desvirtualização do mesmo se o regulador - o Estado - arrecadar uma percentagem dos lucros (não esquecendo que a única entidade que se pode autosegurar é o Estado).

No que refere às empresas que aponta lembrar apenas que todas elas, neste momento, são detidas em grande percentagem pelo Estado. Poderia ser um caminho interessante o da divisão dos lucros pelos accionistas, mas igualmente pelo bem-comum (esperemos que isso não implique um aumento de taxas).
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Eu concordo com parte da ideia. Contudo, não devemos sobrecarregar mais o orçamento do estado. Eu penso que quem deve contribuir para este fundo deve ser o estado sim, mas o estado contribui através da colocação dos meios do estado que teriam que ser envolvidos na calamidade, continuar a ler o comentário
Eu concordo com parte da ideia. Contudo, não devemos sobrecarregar mais o orçamento do estado. Eu penso que quem deve contribuir para este fundo deve ser o estado sim, mas o estado contribui através da colocação dos meios do estado que teriam que ser envolvidos na calamidade, nos resgate de vítimas, etc.

Eu penso é que quem deve contribuir para esse Fundo Calamidade deverão ser as companhias de seguros em 75% e 25% as empresas como EDP, PT, ZON, GALP, Águas de Portugal, Estradas de Portugal e outras que tenham infraestruturas de grande porte espalhadas pelo país.

Ismael Guimarães 02 Junho 21h48

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