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08 Outubro 2009
Há muitos bairros ilegais que tem sido albergue para imigrantes ilegais e criminosos.
Muitos destes bairros, se assim lhes quisermos chamar, existem já desde o pós 25 de Abril e muitos dos habitantes são já portugueses, assim como muitos dos habitantes tem já direito às suas casas por usucapião.
Mas o recente crescimento da criminalidade e algum sentido de impunidade contribuiu para a concentração dos criminosos em locais onde podem construir a seu bel-prazer (pois o precedente já
continuar a ler a propostaHá muitos bairros ilegais que tem sido albergue para imigrantes ilegais e criminosos.
Muitos destes bairros, se assim lhes quisermos chamar, existem já desde o pós 25 de Abril e muitos dos habitantes são já portugueses, assim como muitos dos habitantes tem já direito às suas casas por usucapião.
Mas o recente crescimento da criminalidade e algum sentido de impunidade contribuiu para a concentração dos criminosos em locais onde podem construir a seu bel-prazer (pois o precedente já era esse) e transformar antigos nichos de pessoas que viviam como menos posses em nichos de ilegalidades.
Creio ser de alguma importância haver uma política de re-socialização e de controle que permita acabar de vez com estes bairros. Primeiro porque muitas das construções não cumprem com a necessidades básicas, uma vez que a construção não foi projectada por um arquitecto com vista ao seu reconhecimento e aprovação municipal; segundo porque a actual ordenação do aglomerado habitacional dificulta obras de remodelação, se possibilidades houvesse de o "bairro" ser legalizado.
As políticas adoptadas tem sido negligentes ao permitirem a existência e a proliferação de bairros desta génese e tem pactuado com os proprietários dos imóveis, permitindo que estes continuem a arrendar "cubículos" a preços desproporcionais e que não oferecem segurança ao arrendatário.
Como se reintegrava os habitantes destes bairros? Filtrados os habitantes, deportando os ilegais e integrando os que realmente tem direitos sobre a habitação. Integrando-os em construções normais e em sociedade com outros, e não construir um novo gueto.
Acho que é preciso perder o medo de frequentar certos bairros de Lisboa, sem pensar que o perigo provém de "bairros de pretos" ou "bairros de ciganos". Se os integrarmos devidamente, sem construir aquelas casas pintadas de azul escuro e amarelo torrado que até a mim dão vontade de esborratar; creio vermos frutos do empenho dos últimos anos.