Uma biblioteca é ainda um espaço pouco procurado pelo chamado cidadão comum. Para incentivar a afluência maciça a este tipo de equipamentos são decisivos o conforto, a visibilidade e a localização. Rui Caetano propôs uma nova localização para a Biblioteca Municipal do Funchal: no CENTRO da cidade, no ATENEU DO FUNCHAL, um antigo e amplo edifício que será recuperado e adaptado à nova biblioteca, caso seja eleito. Deste modo, ficará assegurada a centralidade que garante a afluência, não apenas dos estudantes, mas de todos os cidadãos.

A localização fora do centro, como propôs há quatro anos o actual presidente da Câmara, condena-a ao fracasso e a mais um enorme desperdício de dinheiro público. Felizmente reconheceu o erro e adiou o projecto, mas agora propõe remeter a biblioteca para um edifício onde existe uma central de autocarros (!) e onde quatro faixas de rodagem, cheias de automóveis e ruído infernal, o quase isolam do resto da cidade. Há ainda uma estação de correios, serviços de finanças, justiça, cartório e, ainda, um supermercado. Um autêntico lugar de passagem.

A proposta de Rui Caetano, para além de zelar pela preservação do património, tem uma preocupação essencial: dinamizar a Baixa do Funchal, garantir a CENTRALIDADE e VISIBILIDADE necessárias de modo a alargar a utilização da biblioteca a TODA A POPULAÇÃO.

Centralmente localizada, com um horário alargado, funcionando inclusivamente aos Sábados e Domingos, e devidamente dinamizada, a nova biblioteca seria um verdadeiro projecto de cultura, conhecimento e de revitalização, tal como nos propõe Rui Caetano.