vai sempre haver centralismo, é inevitável.
seja de lisboa em relação ao pais
do porto em relação à suposta regiao norte
de braga em relação a viana
da freguesia central de um concelho à freguesia mais periférica
da zona de uma freguesia que fica junto à casa do presidente da junta em relação às outras...
este é um não tema, nunca vai haver resposta para isto.

e depois convém saber o que queremos numa regionalização... por mim pode ser algo como:
.um organismo liderado por pessoas eleitas directamente
.com serviços administrativos resultantes da passagem de devereres, direitos e competencias do estado central e dos municipios numa lógica de substituição e não de ampliação de pessoas e custos
.com limites endividamento previamente definidos
.que aproveite a capacidade ao mesmo tempo de comunicação mas também centralizadora das tic para centralizar serviços em locais mais desfavorecidos.

se para ter isto, eu que moro no porto, que não sei se é melhor uma espécie de AMP alargada de braga a aveiro ou uma regiao norte que até podia ir de aveiro-viseu até bragança-viana, mas dizia, se para ter isto tenho que aceitar um centro administrativo fora do porto, então que seja...
mas note-se que este não é o tema mais importante e só vai servir para que nunca se faça nada.

O princípio da subsidariedade deve ser constantemente seguido em termos de gestão e ordenamento territorial, porém, neste caso específico, há que diferenciar bem o que é diferente: Norte é apenas uma zona do país, não é uma região!
No Norte, a região mais natural e com mais identidade própria é o Minho. Esse facto, aliado à representatividade populacional e económica e à singularidade cultural, histórica e afectiva desta região que é constituída pelos distritos de Braga e de Viana do Castelo, e que comporta cerca de 1.100.000 habitantes, exige que se considere o Minho como uma região, bem separada em termos de controlo administrativo do distrito do Porto, que até se diferencia da tradição de partilha igualitária de recursos das cidades do Minho, dado ser o Porto uma cidade que segue os passos que mais critica: os passos do centralismo, do centralismo do Porto que prejudica não só as outras regiões como o próprio Porto, como se prova pelo declínio a que a cidade tem assistido já desde os últimos 20-25 anos.

Portanto, mais poderes, acompanhados dos respectivos recursos necessários, para as autarquias e para as regiões, mas SEMPRE acompanhados da CORRECTA definição do desenho das Regiões!