Vivemos num país cada vez mais envelhecido, que se depara com problemas a vários níveis.

A economia portuguesa tem vários problemas estruturais, entre eles a progressiva diminuição da população activa.

O aumento da esperança média de vida e a queda abrupta da taxa da natalidade levará a médio/longo prazo a uma diminuição ainda maior da população activa e a uma grave crise do sistema de Segurança Social, o que levará a que as pessoas tenham de trabalhar até mais tarde para sustentar o sistema de pensões. Para já, a imigração tem amortecido os problemas demográficos, no entanto, é necessário que se promovam políticas de natalidade para se alcançar o índice de renovação de gerações situado em 2,1 filhos por mulher. É preciso criar um fundo social de apoio à natalidade que: incentive e desenvolva estruturas de apoio natais e pré-natais a preços acessíveis, mas com reconhecida qualidade; aumente os abonos de família consoante o número de filhos; diminua a carga fiscal das famílias numerosas e nos produtos para crianças; crie políticas no quadro da Responsabilidade Social das Empresas como a adaptação dos horários laborais às exigências da nova vida familiar e aumento dos períodos de licença de maternidade e paternidade.