O défice da segurança social deve-se em boa medida ao envelhecimento da população. O sistema que temos hoje na Europa foi concebido no fim da 1a guerra mundial em que a taxa de natalidade era importante e as pessoas não viviam muito tempo depois da idade da reforma.
Como a taxa de natalidade baixou e muito, as pessoas vivem até mais tarde e todo o sistema esta baseado nas contribuições dos trabalhadores e não nos imposto, temos este problema hoje do défice da segurança social porque temos poucas pessoas a contribuírem para o sistema.
Ha que rever o modo de financiamento da solidariedade inter-geracional.

(esquecendo a questão social, inevitável... e que cuja pergunta é a base do que se passa hoje em dia nos EUA relativamente à saúde: em que género de país queremos viver?)
A faixa etária que está associada ao consumo tem tido uma tendência para ficar mais nova, devido ao aumento de capacidade económica dos jovens, por intermédio dos pais.
Talvez se possa afirmar que para muitos, a capacidade económica vai diminuindo com a idade.
Será que esse aumento das pensões poderia significar um aumento do consumo por parte dessa faixa etária? Tornando essa faixa etária mais importante para a economia do País, tornando-a mais visível, por consequência?

ps. No fundo, a questão é: em que género de país queremos viver? Queremos viver num país em que estamos rodeados de pessoas em condições precárias? Queremos viver num país em que o bem estar das pessoas depende da sua inserção numa organização (e disciplina) clánica? - Parece-me que todos estarão a ganhar quando ficarmos rodeados por indivíduos livres e dignos. É que viver em sociedade significa em certa medida que: ou estamos todos pior, ou todos melhor.