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Romeu Faria

economia

Limitar salários de políticos e afins

Proposta que visa limitar o salário dos políticos e gestores de empresas públicas a quatro vezes o salário mínimo português
28 Setembro 2009
Numa altura em que se procuram soluções para o país, porque não cortar em gastos excessivos, extravagantes e absurdos?
Na minha proposta, os salários dos políticos (independentemente de cargo) estariam limitados a quatro vezes o salário mínimo nacional. A mesma regra se aplicaria aos assessores e secretários destes políticos e todos os gestores/administradores de empresas e cargos públicos.
Acrescido ao salário, cada político teria direito a subsídio de almoço, no valor mínimo   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Numa altura em que se procuram soluções para o país, porque não cortar em gastos excessivos, extravagantes e absurdos?
Na minha proposta, os salários dos políticos (independentemente de cargo) estariam limitados a quatro vezes o salário mínimo nacional. A mesma regra se aplicaria aos assessores e secretários destes políticos e todos os gestores/administradores de empresas e cargos públicos.
Acrescido ao salário, cada político teria direito a subsídio de almoço, no valor mínimo legal em vigor, podendo apresentar despesas extraordinárias extra desde que fundamentadas e sujeitas a uma comissão de avaliação e respeitando um plafond atribuído.
Proponho também a criação de um período mínimo de 3 anos em que qualquer político ou assessor directo não poderia exercer funções directivas, de gerência ou administração em empresas que tivessem relação directa com o estado ou com empresas públicas.
Proponho a extinção das reformas vitalícias em fim de mandatos, a menos que o político/assessor em questão tenha 65 anos (idade mínima de reforma), período a partir do qual teria direito a essa reforma nos termos legais em vigor.
Por último, todos os políticos, assessores ou gestores/administradores públicos, teriam de andar em transportes públicos (aproveitando os sistemas de transportes públicos que muitas vezes desenham - autocarros, metro ou comboio) se quisessem usufruir de subsidio de transporte.
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Concordo com o fim das pensões vitalícias abusivas e com o cumular dessas pensões com cargos. Concordo com "obrigar" a usar os transportes públicos (mas neste caso acho que os nossos jornalistas deveriam denunciar mais os abusos um pouco a maneira do que acontece na Suécia). continuar a ler o comentário
Concordo com o fim das pensões vitalícias abusivas e com o cumular dessas pensões com cargos.
Concordo com "obrigar" a usar os transportes públicos (mas neste caso acho que os nossos jornalistas deveriam denunciar mais os abusos um pouco a maneira do que acontece na Suécia).

Discordo com ordenados máximos que sejam iguais a 4 vezes o salário mínimo.
No privado, antes da inflação dos vencimentos dos dirigentes, um vencimento considerado bom de um dirigente de uma grande empresa era de +- 40 vezes o vencimento médio dos outros empregados.
Algo desse género parece-me mais razoável.

J.Pereira 01 Novembro 4h21

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"Proposta que visa limitar o salário dos políticos e gestores de empresas públicas a quatro vezes o salário mínimo português " 4 vezes o salário mínimo português? Mas isso são 1704 Eur! Onde (mesmo no sector público encontra uma chefia (ou continuar a ler o comentário
"Proposta que visa limitar o salário dos políticos e gestores de empresas públicas a quatro vezes o salário mínimo português "

4 vezes o salário mínimo português? Mas isso são 1704 Eur!

Onde (mesmo no sector público encontra uma chefia (ou mesmo um licenciado com 5/6 anos de trabalho) que não ganhe mais?

O melhor mesmo (dá mais trabalho) é instituir mais rigor na avaliação.

Mário Ferreira 03 Outubro 22h25

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O que quis dizer foi mesmo o que está escrito, limitar os salários tanto de políticos como de gestores públicos. Reparem que nunca nenhum político afirmou publicamente que está na política por causa do salário ou das compensações monetárias, desafio continuar a ler o comentário
O que quis dizer foi mesmo o que está escrito, limitar os salários tanto de políticos como de gestores públicos.
Reparem que nunca nenhum político afirmou publicamente que está na política por causa do salário ou das compensações monetárias, desafio que me digam um só político do nosso país que afirme que a sua actividade política é um emprego e portanto depende do valor das remunerações.
"Faço-o pelo meu país" penso que será a frase que sempre ouvi. Sei que limitar os salários dos gestores políticos levaria a fuga dos gestores competentes para o sector privado, mas será que estamos assim tanto longe disso, isso não acontecerá já no momento actual?

Romeu Faria 29 Setembro 20h15

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Tal como quis demonstrar no meu primeiro comentário, a proposta, da formo como está apresentada, revela-se enganosa e quem lê, se o não fizer com atenção, pensa estar-se a referir aos gestores públicos e não aos políticos como era sua intenção!

Eduardo 29 Setembro 14h06

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Discordo da limitação dos salários a 4 salários mínimos ou outra tabela por prévia definição. Isso provoca a que cada vez mais os bons gestores estejam nas entidades privadas e nas públicas ficam aqueles que são medianos ou mesmo maus. O título continuar a ler o comentário
Discordo da limitação dos salários a 4 salários mínimos ou outra tabela por prévia definição.
Isso provoca a que cada vez mais os bons gestores estejam nas entidades privadas e nas públicas ficam aqueles que são medianos ou mesmo maus.
O título da proposta é aliciante, mas as coisas não se resolvem só cortando o salários dos gestores publicos e politicos. Passam sim pela avaliação dessas pessoas e dos resultados dos seus desempenhos.
Recorde-se que a riqueza do pais nas maõs de maus gestores não trará nada de bom para o país e concerteza que todos ficarão a perder muito mais, do que a poupança que se consegue com a limitação dos seus salários.
As restantes medidas, concordo com umas e discordo de outras.

Ricardo Nascimento 29 Setembro 12h58

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Ainda que não considere os salários dos políticos uma fonte de despesa descontrolada (muito pior são os salários dos gestores públicos) tendo a concordar com a proposta. Obviamente será um pau de dois bicos. Poder-se-ão perder bons políticos por isso, por continuar a ler o comentário
Ainda que não considere os salários dos políticos uma fonte de despesa descontrolada (muito pior são os salários dos gestores públicos) tendo a concordar com a proposta. Obviamente será um pau de dois bicos. Poder-se-ão perder bons políticos por isso, por não ser aliciante o exercício da actividade política mas, sendo a sua eleição dependente do voto democrático, a sua capacidade e/ou qualidade governativa estaria sempre sob a avaliação eleitoral.

Eduardo 29 Setembro 9h55

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O problema do limite de salário, é a fuga dos melhores profissionais para o privado.

Paulo Ribeiro 29 Setembro 9h11

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Jonas 29 Setembro 9h09

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