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23 Setembro 2009
Na minha opinião e copiando o que se passa nalguns países europeus, o governo poderia instituir um ensino mais virado para a prática e menos teórico.
Aproveitar os horários pós-escolares para colocar os alunos em formações práticas e orientadas para profissões à escolha de cada aluno.
Assim ao chegarem ao 12º ano já teriam uma ideia mais concreta sobre o que gostariam ou não de fazer no futuro e iriam entrar no mercado de trabalho mais bem preparados e mais
continuar a ler a propostaNa minha opinião e copiando o que se passa nalguns países europeus, o governo poderia instituir um ensino mais virado para a prática e menos teórico.
Aproveitar os horários pós-escolares para colocar os alunos em formações práticas e orientadas para profissões à escolha de cada aluno.
Assim ao chegarem ao 12º ano já teriam uma ideia mais concreta sobre o que gostariam ou não de fazer no futuro e iriam entrar no mercado de trabalho mais bem preparados e mais qualificados.
No entanto, tenho outra ideia do objectivo das escolas: para mim é desenvolver o ser humano em todas as aptitudes e sensibilidades, treinar o uso das ferramentas culturais para compreender, apreciar e enfrentar activamente quaisquer realidades, a introdução à riqueza do pensamento, da arte, da organização social e económica em várias culturas hoje e ao longo da história.
A escola não deve ser uma máquina para produzir mão de obra adequada às necessidades das empresas de hoje. Porque:
1. Existe muito mais na vida do que a actividade profissional
2. As necessidades das empresas de amanhã já não são as de hoje,
3. Para exercer a liberdade de escolha do seu modo de vida, o jovem tem vantagem em ter ferramentas para analisar e perceber o mundo social, natural, técnico etc, e compreender o que está em jogo.
4. Porque nem todas as famílias têm as condições para oferecer o desenvolvimento que descrevi fora da escola - e que ficariam de fora, se a escola não desempenha esta função de introdução aos assuntos. É uma questão de progresso social.
5. A fim de ter um espírito crítico perante a acção das empresas, e de ter consciência dos conflitos e problemáticas que existem inevitavelmente, é melhor não estar completamente preparado para o mercado do trabalho, e não ter interiorizado todas as regras.