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28 Agosto 2009
As câmaras municipais e o Estado, como grandes senhorios, devem apostar na reabilitação urbana, mas não tendo em vista apenas factores económicos. A construção de condominios de luxo e reconversação de imóveis para turismo deveria ser a excepção e não a regra nos centros históricos.
Apesar da constante pressão de funcionamento dos mercados é fundamental rever também factores socais que, afinal, trazem tanto ou mais valor acrescido aos centros históricos das nossas
continuar a ler a propostaAs câmaras municipais e o Estado, como grandes senhorios, devem apostar na reabilitação urbana, mas não tendo em vista apenas factores económicos. A construção de condominios de luxo e reconversação de imóveis para turismo deveria ser a excepção e não a regra nos centros históricos.
Apesar da constante pressão de funcionamento dos mercados é fundamental rever também factores socais que, afinal, trazem tanto ou mais valor acrescido aos centros históricos das nossas cidades:
condições para a fixação de população jovem, dos que trabalham na cidade e querem ajudar a dinamizar o seu tecido social, criando relações imprescindíveis de vizinhança que por si só também poderão gerar riqueza, segurança e dinamismo cultural ...
Infelizmente, este valor humano é cada vez mais sacrificado nos centros das grandes cidades, já que estas populações vão sendo empurradas para os suburbios, devido aos preços proibitivos dos imóveis gerados pela crescente especulação imobiliária.
A política de regulação de preços faz-se há dezenas de anos em grandes cidades como Nova Iorque ou Barcelona, com bons resultados. Apelamos à definição de um programa de incentivo à fixação de população que aplique uma política de controlo de preços de venda e valores de renda, nos imóveis a reabilitar nos centros históricos.
Infelizmente terá de ser o estado (consequentemente o contribuinte) a remediar esta situação, através de obras coercivas ou da apropriação dos imóveis para a realização das obras, e reabilitação dos centros das nossas cidades.