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24 Setembro 2009
O conhecimento não é uma mercadoria. A investigação e a reprodução desta mesma cultura de investigação científica não obedece às mesmas dinâmicas do que uma actividade lucrativa. Diferênça principal: trata-se de um fenómeno sócio-cultural que existe apenas com investimento a longo prazo, e a riqueza que cria não se acumula em bancos, mas na experiência, perícia acumulada de equipas, e subsiste apenas num clima propício à orginialidade.
O modelo americano, que foi grosso
continuar a ler a propostaO conhecimento não é uma mercadoria. A investigação e a reprodução desta mesma cultura de investigação científica não obedece às mesmas dinâmicas do que uma actividade lucrativa. Diferênça principal: trata-se de um fenómeno sócio-cultural que existe apenas com investimento a longo prazo, e a riqueza que cria não se acumula em bancos, mas na experiência, perícia acumulada de equipas, e subsiste apenas num clima propício à orginialidade.
O modelo americano, que foi grosso modo retomado pelos acordos de Bolonha, funciona bem apenas para uns exemplos muito brilhantes de Universidades privadas. Pelo contrário, não acredito que a cultura científica se desenvolve espontaneamente quando um laboratório ou uma escola superior é gerida como uma empresa lucrativa. Penso que é preciso uma política voluntarista para desenvolver a cultura de investigação e do ensino superior