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04 Setembro 2009
dos estimados 4.5 milhoes de portugueses residentes no estrangeiro, cerca de 150.000 estão registados como eleitores. Destes, apenas cerca de 35.000 votam.
Considerando que está estabelecido constitucionalmente que os dois circulos da emigração - Europa e Fora da Europa - elegem automaticamente 4 deputados (independentemente do numero de votantes), a proporcionalidade do voto é aqui inexistente.
Esta baixa participação deve-se, em minha opinião ao facto do processo de voto para
continuar a ler a propostados estimados 4.5 milhoes de portugueses residentes no estrangeiro, cerca de 150.000 estão registados como eleitores. Destes, apenas cerca de 35.000 votam.
Considerando que está estabelecido constitucionalmente que os dois circulos da emigração - Europa e Fora da Europa - elegem automaticamente 4 deputados (independentemente do numero de votantes), a proporcionalidade do voto é aqui inexistente.
Esta baixa participação deve-se, em minha opinião ao facto do processo de voto para emigrantes
ser, para alem de moroso e complicado, sujeito aos problemas decorrentes de uma base de dados com um grau de fiabilidade muito reduzido (a maioria dos boletins de voto enviados é devolvida por erros na morada). Acresce ainda o entrave de uma rede de consulados e embaixada cada vez mais pequena e desligada das populações.
É fundamental dar a estes cidadãos a possibilidade de participar democraticamente de forma facil, conveniente e livre de suspeição (em várias eleições foram investigadas irregularidades nos circulos da emigração).
Em 2005, foi realizada uma experiência de voto electrónico por internet nos circulos da emigração - não vinculativa e em paralelo com a votação tradicional - que contou com a participação de 4.500 votantes em menos de duas semanas (a votação tradicional, que decorreu ao longo de dois meses, contou com 36.000 votantes). Todos os aspectos de segurança da votação foram auditados e garantida a legitimidade e segurança da experiencia.
A minha proposta é desenvolver e aprofundar esta experiência, revesti la de caracter vinculativo e encontrar formas combinadas de recenseamento (por internet, e presencial). Mesmo mantendo a votação por correspondência, introduzir a possibilidade de voto por internet vai alargar o numero de votantes e permitir um envolvimento destas comunidades na vida democrática do país.
Com 3 mil votos nulos (de um universo de 26 mil votos)!
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1404120