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João Rato

justiça

Código da estrada especial para profissionais

Mais rígido, mais severo nas contra-ordenações, mais fiscalizado. Só assim se pode contrariar a tendência de serem eles os piores condutores
03 Setembro 2009
Vou deixar de lado uma dissertação em experiências pessoais com taxistas. Estes são sem dúvidas os piores condutores das cidades portuguesas. Grande parte deles tem problemas psiquiátricos talvez de estar o dia todo num carro, e cujas companhias duram 5 ou 10 minutos de uma viagem muitas vezes em silêncio, rompido pelo som das buzinadelas-reflexo, ou das buzinadelas-bati-com-a-cabeça-no-volante-e-fiquei-me, ou ainda do provençal "Filho da Fruta!". Não tenho dúvidas que todos os dias   continuar a ler a proposta continuar a ler a proposta
Vou deixar de lado uma dissertação em experiências pessoais com taxistas. Estes são sem dúvidas os piores condutores das cidades portuguesas. Grande parte deles tem problemas psiquiátricos talvez de estar o dia todo num carro, e cujas companhias duram 5 ou 10 minutos de uma viagem muitas vezes em silêncio, rompido pelo som das buzinadelas-reflexo, ou das buzinadelas-bati-com-a-cabeça-no-volante-e-fiquei-me, ou ainda do provençal "Filho da Fruta!". Não tenho dúvidas que todos os dias metem em perigo muitas vidas, incluindo a sua por não usar cinto de segurança. Muitos conduzem bêbados, drogados (os da noite, mais do que alguém possa imaginar), a maioria entra em picardias com os clientes menos satisfeitos com o serviço, incluindo aqueles que pedem para ir mais devagar.

Os condutores de autocarro, conduzem com irresponsável facilitismo uma besta de um veículo que consegue mandar abaixo um arco do aqueduto, transportam dezenas de pessoas em condições perigosas, sem possibilidade de um cinto de segurança, e muitas de pé. Arrancam por ruas mínimas a acelerar, atravessam-se na frente de outros veículos com a segurança do medo que provocam nos outros, que destrói qualquer prioridade na estrada.

Uns e outros fazem rotundas gigantes pela faixa de fora, porque apesar do código os penalizar pelo facto de o fazerem, também penaliza quem muda de faixa em caso de acidente. Assim, varrem tudo o que se lhe apareça à frente e o código continua a protegê-los.

Não esquecer os condutores de veículos comerciais ligeiros, de camiões, motas de entregas. A sua sobranceira no trânsito, a sua raiva para com os outros condutores, a sua irresponsabilidade ao conduzir um veículo que pode matar, não são dignos de um profissional.

Todos se desculpam atrás do argumento infantil de estarem a trabalhar, acredito que cause problemas psicológicos, mas isso não é desculpa para provocar acidentes ou fazer condução perigosa ou não cumprir o código. Eu trabalho todos os dias e não é por isso que deixo de pagar bilhete no autocarro, ou ando a pisar as pessoas na rua.

Assim sugiro um enquadramento especial para aqueles que precisam da carta para o desempenho das suas profissões em função do número de horas que passam na estrada. Se realmente precisam dela, deviam ter mais cuidado.
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100% de acordo, são de mais os facilitismos existentes nas estradas graças a esse facto.

Tiago Marto 20 Junho 20h30

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Concordo apenas com o agravamento das penas e multas aos profissionais

Pedro Santos 13 Setembro 16h01

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Se é um profissional deve estar sujeito a regras que os outros que não o são estão...

Sónia Oliveira Fernandes 04 Setembro 17h20

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Ok, nessa perspectiva concordo com a proposta no sentido de haver um agravamento das contra-ordenações para profissionais.

Paulo Ribeiro 04 Setembro 14h42

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As penas para um cargo público por roubo, geralmente comportam uma componente de abuso de confiança que se traduz num agravamento da pena, por dele se esperar um comportamento exemplar. Limito-me a fazer o paralelismo para uma pessoa que não é um simples utente de fim de semana da continuar a ler o comentário
As penas para um cargo público por roubo, geralmente comportam uma componente de abuso de confiança que se traduz num agravamento da pena, por dele se esperar um comportamento exemplar. Limito-me a fazer o paralelismo para uma pessoa que não é um simples utente de fim de semana da estrada, é um profissional e dele se espera profissionalismo, e não que ponha em risco as vidas de pessoas que não conhece, sendo que delas lhe pagaram para serem transportados em segurança.

João Rato 04 Setembro 14h37

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Acho que bastaria uma melhor fiscalização para reduzir esse problema. Não sei se a criação de um código especial será necessário...

Paulo Ribeiro 04 Setembro 14h06

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A intenção é, além de deixar de aligeirar o código por que actualmente se regem através de excepções, nomeadamente não terem de usar cinto de segurança, punir as contra-ordenações de forma mais austera, e aumentar a fiscalização para continuar a ler o comentário
A intenção é, além de deixar de aligeirar o código por que actualmente se regem através de excepções, nomeadamente não terem de usar cinto de segurança, punir as contra-ordenações de forma mais austera, e aumentar a fiscalização para este tipo de veículos, o que actualmente até parece que funciona ao contrário, no caso dos transportes públicos. Mas tudo isto tinha sido dito na proposta.

João Rato 03 Setembro 19h39

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Portanto... existe um código da estrada que eles não cumprem... e a ideia é criar outro mais rígido? Parece-me que o que acontece é que as próprias autoridades ignoram as infracções desse tipo de condutores.

Jonas 03 Setembro 19h23

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