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03 Setembro 2009
Vou deixar de lado uma dissertação em experiências pessoais com taxistas. Estes são sem dúvidas os piores condutores das cidades portuguesas. Grande parte deles tem problemas psiquiátricos talvez de estar o dia todo num carro, e cujas companhias duram 5 ou 10 minutos de uma viagem muitas vezes em silêncio, rompido pelo som das buzinadelas-reflexo, ou das buzinadelas-bati-com-a-cabeça-no-volante-e-fiquei-me, ou ainda do provençal "Filho da Fruta!". Não tenho dúvidas que todos os dias
continuar a ler a propostaVou deixar de lado uma dissertação em experiências pessoais com taxistas. Estes são sem dúvidas os piores condutores das cidades portuguesas. Grande parte deles tem problemas psiquiátricos talvez de estar o dia todo num carro, e cujas companhias duram 5 ou 10 minutos de uma viagem muitas vezes em silêncio, rompido pelo som das buzinadelas-reflexo, ou das buzinadelas-bati-com-a-cabeça-no-volante-e-fiquei-me, ou ainda do provençal "Filho da Fruta!". Não tenho dúvidas que todos os dias metem em perigo muitas vidas, incluindo a sua por não usar cinto de segurança. Muitos conduzem bêbados, drogados (os da noite, mais do que alguém possa imaginar), a maioria entra em picardias com os clientes menos satisfeitos com o serviço, incluindo aqueles que pedem para ir mais devagar.
Os condutores de autocarro, conduzem com irresponsável facilitismo uma besta de um veículo que consegue mandar abaixo um arco do aqueduto, transportam dezenas de pessoas em condições perigosas, sem possibilidade de um cinto de segurança, e muitas de pé. Arrancam por ruas mínimas a acelerar, atravessam-se na frente de outros veículos com a segurança do medo que provocam nos outros, que destrói qualquer prioridade na estrada.
Uns e outros fazem rotundas gigantes pela faixa de fora, porque apesar do código os penalizar pelo facto de o fazerem, também penaliza quem muda de faixa em caso de acidente. Assim, varrem tudo o que se lhe apareça à frente e o código continua a protegê-los.
Não esquecer os condutores de veículos comerciais ligeiros, de camiões, motas de entregas. A sua sobranceira no trânsito, a sua raiva para com os outros condutores, a sua irresponsabilidade ao conduzir um veículo que pode matar, não são dignos de um profissional.
Todos se desculpam atrás do argumento infantil de estarem a trabalhar, acredito que cause problemas psicológicos, mas isso não é desculpa para provocar acidentes ou fazer condução perigosa ou não cumprir o código. Eu trabalho todos os dias e não é por isso que deixo de pagar bilhete no autocarro, ou ando a pisar as pessoas na rua.
Assim sugiro um enquadramento especial para aqueles que precisam da carta para o desempenho das suas profissões em função do número de horas que passam na estrada. Se realmente precisam dela, deviam ter mais cuidado.